quinta-feira, 8 de maio de 2008

O Poder da Sedução


Isso parece mais título de livro de auto-ajuda para aqueles que tem dificuldades com relacionamentos, sejam eles que espécie for. Mas posso afirmar com total certeza de que, as pessoas podem querer aprender a seduzir através de cursos e livros, porém nada se compara ao dom natural que algumas pessoas têm, e melhor que ter, sabem usar! Então vim aqui hoje simplesmente pra falar sobre eles : Os Sedutores!

Quem nunca se viu perplexo diante de um olhar, de uma palavra dita, de um gesto que conseguiu te atingir de forma "ingênua"? Ou então, realmente se entregou ao poder de sedução de alguém indo até mais a fundo nesse jogo?

Sedutores possuem 2 características : decifram as suas necessidades, seus segredos, seus desejos de forma que você não perceba; e agem de forma sutil a vislumbrar aquele que os acompanham , dando até mesmo a entender que é ele quem cae no seu seu jogo e não você no dele. Temos a deliciosa sensação de ter atenção voltada pra nós. Mas não percebemos que a atenção é completamente deles! Sedutores são sagazes!

Sedutores também podem (e querem) ser seduzidos, é um duelo de titãs! As palavras ou o silêncio, o desvio de olhares ou um olhar penetrante, um toque ou somente a aproximação. Nesse momento sabem-se estar num jogo, onde o prazer não está no ganhar ou perder. Ganha-se e perde-se o tempo todo, e essa troca é que causa o vício, o desejo de mais e mais!

Quem te seduz? Quem você seduz? Sabe que o faz?


"Não vou te seduzir porque você me olha. Não vou te seduzir porque é você quem está aqui! Te seduzo porque é de minha natureza, é instintivo, é espontâneo! Te seduzo, e você sabe disso; se não soubesse,não teria esse sorriso malicioso nos lábios. Te seduzo e você quer isso, se não nem permaneceria aqui, diante de mim, esperando o próximo flerte!"
Pensamentos...
Mari(ana)

3 comentários:

Luciana Santos disse...

Devo confessar que este tema me é instigante! Não somente por causa de um nome atribuído, mas pela forma como essa palavra exerce seu poder, de fato.
O mais fascinante pra mim é assistir aos mais diversos tipos de comportamento, ações e palavras num determinado grupo de pessoas e perceber seus desejos intrínsicos... as entrelinhas... o que está no limiar do subliminar.
Acredito que boa parte do que vemos e sentimos faz parte deste jogo, onde realmente não há ganhadores e nem perdedores... há apenas conexões... ligações... vontades... subjetividade...
Porque ao meu ver, melhor do que "esbarrar" com alguém num sábado à noite que você mal sabe o nome e conseguir um beijo em virtude de uma noite eufórica ou em detrimento de bebidas (por parte da outra pessoa), é o prazer de por muitas vezes não se trocar nem mesmo um selinho, mas perceber que durante a noite inteira você esteve "conectado" à alguém e exerceu um certo fascínio sobre ele ou vice-versa. E haver uma troca, o que eu costumo chamar de compatibilidade intelectual (ou mais ou menos isso... risos). Pessoas que se cruzam, se olham, conversam... se tocam sutilmente e sem nem mesmo perceber jogam. E vale acrescentar, tanto para homens quanto mulheres: a melhor sedução é aquela que é feita sutilmente. Se tem algo que foge do que é envolvente e misterioso... é porque já tornou-se vulgar!

Belo tópico, Mari... adorei ;)

Beijos... Lu

Unknown disse...

Belo texto. Este tema instiga a todos, espero que volte a ele ou ao menos conversemos sobre...
Beijos.

Ordem no Caos disse...

Sedução...

Eu particularmente encaro a Sedução como uma ciência social. Ela não abrange apenas o contato com o sexo oposto. Ela é a manifestação do poder de persuasão que alguns carregam consigo. São os sedutores...

O estudioso Mistery costuma separar os indivíduos persuasivos em dois grupos: os conquistadores e os sedutores. Ambos agem na sutileza. Os Conquistadores atuam de forma a despertar as emoções das pessoas. Eles subentendem que a emoção já “está ali”, bastando, pois, ter o talento para despertá-la. Mistery, no entanto, coloca os Sedutores numa posição menos nobre. Segundo ele, sedutores são pessoas capazes de forjar sentimentos. Numa interação social o sedutor se concentrará em levar o interlocutor a um estado emocional que o convém. Em suma: o conquistador extrai e o sedutor injeta.

A teoria do Mistery é deveras interessante, mas, na minha opinião peca em um ponto. O ser humano quer ser seduzido, quer ser impelido e ao mesmo tempo despertado. Na prática a diferença torna-se extremamente sutil.

Acredito sinceramente que o ser humano, como ser social, deseja estar em contato com o próximo. Isso se estende desde a pré-história. Porém, a estrutura social atual criou um fenômeno interessante: existem àqueles que seduzem e aqueles que esperam ser seduzidos. E estes últimos ainda se dividem em mais dos subgrupos: aqueles que são seduzidos inconscientemente, levados para estados emocionais diversos sem ter controle sobre isso; e aqueles que sabem a situação que se encontram e simplesmente gostam “do jogo”. Gostam de experimentar as várias sensações que o sedutor lhe oferece tendo plena consciência da abordagem. Esses são também sedutores em potencial. Particularmente, acredito que sejam a versão mais cruel de sedutor!

O poder de persuadir alguém, na minha opinião, e aqui não separo os tipos como o Mistery, é um dom. Uma predisposição. Mas, como já afirmei, mas acima, a Sedução é uma ciência e ela pode sim, e deve, ser estudada. Mas existem peculiaridades. O ser humano é dotado de pequenos alarmes que soam ao menor sinal de inconstância de ações, ou de originalidade duvidosa. Em outras palavras, um estudioso do assunto com pouca predisposição correr o risco de ser tido como cafageste ou até mesmo um “canastrão”. Em outro extremo, a predisposição aliada ao estudo do assunto garante um poder social considerável ao sedutor. E, como nas outras ciências, é a experimentação constante que trará resultados mais satisfatórios. E ainda temos o caso da predisposição sem estudo. O indivíduo tem um dom pra persuasão, mas não tem a consciência de tê-lo. Ele muito provavelmente vai ser um indivíduo muito simpático, rodeado de amigos e que não consegue entender porque, de vez enquanto, acontece daquela mulher maravilhosa que o seu “amigo pegador” azarou a noite inteira ficar interessada por ele, ao invés do amigo.

Falando um pouco mais particularmente sobre o assunto, acho o processo constante persuadir e ser persuadido um dos mais prazerosos da vida social. É o famigerado flerte. Confesso achar excitante o jogo de despertar/introduzir emoções. Observar. Enxergar a mudança de postura. Perceber todo o espectro que se estendeu desde de o primeiro “oi” até o beijo, ou além. Aqui são os meios que justificam os fins. Vale, no entanto, ressaltar, que não tenho aqui a menor intenção de me expor como um “sedutor” em potencial embora, como um estudioso das relações humanas e indivíduo social, devo admitir que o assunto me interessa ao ponto de ter lido 10 ou 15 folhas sobre ele.

E acho que todos deveriam fazê-lo. A persuasão muitas vezes é erroneamente comparada à manipulação inescrupulosa. Nada mais longe da verdade. Aqui desconsiderando alguns casos particulares. O indivíduo persuasivo não será necessariamente um manipulador, embora tenha capacidade de o ser. Ele se limitará a expor suas opiniões de forma segura, convincente e “persuasiva”. Não espera necessariamente que caiam na sua lábia. Aliás essa, acredito, é a verdadeira postura do verdadeiro sedutor: jamais demonstrar ou querer demonstrar que o seja. Para o sedutor as coisas acontecem de forma externa a ele. Ele é como o inconsciente feminino que procura sempre uma explicação interna para não se sentir culpada.

E finalmente, sim. Os sedutores, verdadeiros sedutores, querem constantemente surpreender-se com “o outro lado da mesa”. Ele clama pela inteligência sagaz e persuasiva. Ele quer ser seduzido. Ele é como um jogador de xadrez que não ver graça no xeque-mate da rainha e bispo nas primeiras jogadas.

O sedutor é exatamente isso, um bom jogador que vaga em busca de outros bons jogadores.

Onde foi que aprendi isso? Não sei dizer...talvez tenha sido por aí em 10 ou 15 páginas...

Parabens pelo Texto e pelos comentarios recebidos

KnY